9.26.2013

(...)

Nada rima, nada segue. Tudo parece desconstruído, sem sentido... E que mais poderei eu fazer? Não sei, que mais poderia ter feito. Pergunto-me se a culpa era minha, e agora me encontro nas consequências disso. De qualquer forma não fui eu que desisti...isso é... Não me faz sentido, e arrasta-me para o fundo. Pergunto-me se alguma vez foi real, se foi mútuo. Não pode ter sido...não teria acabado... Oh e que tempo este, demoro a esquecer. Não é, de todo, banal... Não é, de todo, descritível onde estou. E adeus é a única quase certeza, e essa que não me deixa de todo respirar. Parece que foi ontem o real, e o quanto preferia não ter memória ou simplesmente ter a certeza que o amanhã é melhor. Não tentes imaginar o que me faz o espaço vazio a meu lado... É isso, nada mais, nada mais será.

4.06.2012

Escuridão progressiva

Degradação de um mundo apagado
Meu toque este, que já fora ligado
Desmonera-se em tantos tronos mortais
Evolução na criação, danos colaterais

Permanecemos convictos onde começa a escuridão
Caímos vezes sem conta, mas não sentimos o chão
Então caímos, caímos, caímos...

Esperança, pobre afortunada
Ultrapassas a convicção de gente desesperada
E se em duro intenso, permaneceres
Inércia garanto aos desgraçados seres...

2.10.2012

Every week, each friday, always

Somethin' won't let me move. Somethin's holding me back. What an aguish, this one of waiting something that won't come back. Nostalgic impatience between blocked issues. Can't reach. Each friday a grip, a disappointment to my inside, unconscious. Why won't you let go, unconscious? Just let go.
It's like a prison, like water, i drown. Like somethin' that gets stuck on my breathing. Past...I wish i could lock it. Bewilders me, always, any floor i step in, any air i breathe. It blocks.
Declining hope, renascent again. Permanent void, unchangeable useless. Scars. Don't believe it would change, or maybe in a few times.
Why does adaption time always seems so endless? Why's so hard to reach it? When i reach, i lose it again. Moves me. EXPLAIN, satisfy. Fill my void, come with me.



. . .

REACHING BONES



2.07.2012

Espaço em branco

Talvez nova fase sob bases instáveis, receosas
Ambas partes atentas, rigorosas
Angustia do passado ou futuro não sei
Em mim cinzas futuras, apenas falei

Desorganiza-me dentro, assimilar
Interiorizar, espaço, breve aceitar
Tempo concreto apenas digo
Não volto atrás, e caminho sólido sigo

1.12.2012

Toque

Algo divina, algo obscura,luz incidente
Purifica alma, purifica mente
Ocupada entre acontecimentos insignificantes
Ilusão visual, bem longe de importantes 

Algures...se pudesse escolher pensamento
Seria nada, seria a brisa do momento
A brisa que me toca e me leva além
Alivio claro que me aqui mantém
Impaciência, possível afortunada
Diafragma, contigo asfixiada 

Ás vezes esqueço o respirar
Ás vezes esqueço realmente onde quero estar
Pausa de mim, pausa de ti, mas que vontade
Cego-me à causa desta má realidade

Toque, sinto e prolongo
Onde estás, não sinto
Se estás, angustia, parte
Respeito,não aceito, nem honrar-te 
Longe de mim, cresce então...

Deixa ir, as tuas memórias fluir
Sente o teu agora e perdoa o teu passado
Lembra-te do presente e fá-lo amado
Fá-lo durar...


Talvez Hb...


1.08.2012

Desvantagem nula

Perdes a credibilidade quando o teu sub-consciente te torna instável. A minha tolerância, porém,  é translúcida aos teus actos inconscientes, então ganhas a credibilidade que perdeste. Abusa.
Não sei que te ei de considerar, não sei... Perdeste o conceito daquilo que parecermos ser, seria óbvio. Não te julgo, nem te peço o contrário, não exijo.
Ocultas-me o que se passa dentro, nem nos olhos te consigo entender... Olhos bloqueados em sentimentos quebrados, não alcanço.
Compreendo mas não aceito, perdoa. O tempo não te marcou, e talvez te leve, e talvez não me importe tanto quanto tu. Não irá fazer sentido, sou eu que quero saber... Talvez tenha razão, ou talvez não.
As cenas instáveis vão proseguir naturalmente, sei. Habituei-me, perdoa. Não esclareço nada, não quero provocar-te o que sinto, acredita.
É-te algo desvantagem nula, mas um dia bem nítida. Hb

1.03.2012

Deny me

 Somehow i get smothered in my flaws
Right after i review those outside laws
I can't change, I can't switch and i can't accept
I just can't, its too much to my inside
Can we short this long ride?

No one gives a fuck, and alone i can't be
I can't isolate myself 'cause i can see
I see people passing by right front of my eyes
And no one gives a fuck when everybody lies

I'll never accept the pain i 'cause myself just so you don't
I'll never accept your back instead of your arms
And this is too much, just over warms...  

I'll never smile to your unconcern
Aswell as you dont smile to my worry

No one gives a fuck in a general way...